RECIFE COMUM
Todo território é subjetivo, já que foi submetido a
linhas imaginadas pelo homem. Todo território é também insuficiente, ainda que
sonhe e se declare completo. Dentro de uma tradição de guias poéticos
da capital pernambucana se insere o Guia Comum do Centro do Recife. Um
meio-termo entre a utopia e a prática num microcosmo que tem sofrido, nas
últimas décadas, com políticas públicas e arquitetônicas de destruição e de
invisibilidade. Em cerca de um ano de pesquisa voltada para
questão do processo de modificação da paisagem urbana do Recife, o projeto se
desdobra em um trabalho colaborativo reunindo ilustradores, cinéfilos, moradores, comerciantes, urbanistas,
músicos e flâneurs contemporâneos
para o levantamento de cerca de quarenta lugares e situações de resistência no
centro da cidade. No Guia, o centro
como um invisível diário, torna-se um cartão postal a ser descoberto. Mapeando
algumas ruínas no centro temos a idílica pretensão de propor um re-encanto
entre este espaço e as pessoas que nele trafegam, usam e coabitam.
Lançamento e distribuição gratuita em breve
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